Quando eu tinha uns 13 (ou 14) anos, fiquei com uma menina de 15. Foi um sonho. Ela, na minha perspectiva, parecia já uma moça formada, quase adulta, sobretudo porque o (ex) namorado dela tinha mais de 20 anos.
Com 21 naos, fiquei com uma mulher de 33 (ou 35) anos. Além do namoro, a minha intenção, claro, era aprender com ela.
Posteriormente, as coisas inverteram e tornei-me mais velho do que minhas namoradas. Veio o casamento. Veio o divórcio. Assim, diriam alguns, acabei voltando para "o mercado".
Fiquei e namorei garotas (bem mais) jovens. Crise da meia-idade, talvez. "Síndrome de Hugh Hefner"...
Nesta fase percebi um nítida diferença entre as garotas de 18 e as de 25 anos. Imagino que isso ocorra também entre os 15 e os 18.
O que importa é que, (novamente) na minha perspectiva, é fascinante a rapidez com que as mudanças atingem as garotas.
Num momento, só querem saber de brincadeiras, "palhaçadas" e paqueras. Em outro, namoram muitos meses (até anos) o mesmo cara. O projeto é o casamento (o que nem sempre acontece).
Depois dos 25, se estiverem solteiras, as relações tornam-se mais complexas. Elas ficam mais críticas, mais seletivas. Parecem que têm pressa. São formadas, responsáveis, trabalham e muitas possuem carros e moram sozinhas. São independentes. Solteiras e independentes.
O que seria um sonho para os homens, para as mulheres, parece ser um problema. Nas conversas, fica a sensação de que falta algo na vida delas. Existe um falha no lado emocional. Sem a ingenuidade de antes, percebem que não seria tão simples resolver esse problema, principalmente se for levado em conta o fato de que nós, homens, não mudamos na mesma velocidade. Somos lentos quando o assunto é maturidade.
As mulheres inteligentes e críticas sempre assustam, como se elas fossem descobrir o óbvio: a insegurança disfarçada em infidelidade e machismo. Não é de sentir pena. Entretanto, certamente existe um desequilíbrio (até intelectual) quando pensamos numa mulher de 25 anos e num homem da mesma idade.
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