As mulheres mentem melhor que os homens. Pode ser lenda. De qualquer maneira, uma
personagem, no filme “Closer” (“Mais
Perto”), diz algo como “mentir é a coisa
mais divertida para garota sem ela ter que tirar as roupas.”
Um jogo de
poder normalmente precisa do uso da
lógica e de, entre outras coisas, mentir,
enganar, seduzir e dissimular.
Certamente o fascínio pelo poder não é exclusivo das mulheres. Ao contrário,
basta olhar na direção das esferas oficias do poder, as mulheres quase não
aparecem, como se o poder público
fosse uma arena para homens.
Houve inversão
quanto ao pressuposto inicial. Os
homens, então, mentiriam melhor que as mulheres? Essas são, de um ponto de vista
geral, problemáticas desnecessárias.
O que interessa é que retirando a violência
como técnica de definir um vencedor, foi preciso, no mundo civilizado, inventar outra
estratégia de luta: aqui aparece
a política (no sentido amplo e não
somente do ponto de vista dos partidos políticos).
As relações, entre civilizados, são políticas,
tratam do discurso e da ação (Hannah Arendt).
No discurso explicitamente baseado na filosofia de Michel Foucault,
o poder deixa de ser algo exclusivo
do espaço
público na medida em que ele faria parte de todas as relações. Não
seria somente uma luta pelo Estado.
Assim, as mulheres
retornariam ao jogo político com
seus disfarces (como maquiagem e cirurgias), suas estratégias discursivas e
seus silêncios. Alguns diriam que, na esfera privada (entre
quatro paredes), elas “massacrariam” os homens, tornando-os, por causa da
libido, meros fantoches no sentido da realização dos seus desejos.
"Lying is the most fun a girl can have without taking her clothes off, but it's better
if you do."
Talvez seja verdade...
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