... Influenciado por um depoimento de Henry Miller - "mas eu não vou parar de escrever, pelo menos vou querer me divertir com isso; estou cansado de fazer coisas longas, sombrias e sérias" - e pela leitura de "Mitologias" de Roland Barthes, comecei a escrever textos opinativos sobre vários temas ... © profelipe ™
segunda-feira, 30 de abril de 2012
AMOR DOENTIO E EGOÍSTA
Não existe como saber se o amor de uma pessoa é verdadeiro ou não. A questão está na maneira como ela demonstra o seu amor. O que é esperado é carinho, solidariedade e outras formas afetivas de mostrar a emoção.
Entretanto, existe gente que confunde amor com ciúme e diz que ama e agride (tanto física como psicologicamente), grita e até mata. No Brasil, na década de 1970, as mulheres ainda eram assassinadas pelos maridos em nome da honra ou do amor.
A violência (física e mental) não significa que o indivíduo não ame. Ele acredita que a sua ação é provocada pela pessoa amada. Mais do que isso, ele se coloca na condição de "protetor" e de "educador", assume, portanto, como diria Freud, a figura do pai. Acredita que bater, humilhar e até matar seria algo legítimo pois ele faria isso pelo "bem" da pessoa amada. É uma forma doentia e egoísta de amar.
O ser amado, em situações como essas, prefere manter relações com supostos inimigos do que receber o amor daqueles que se colocam como os seus "íntimos" e "verdadeiros" companheiros.
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