Envelhecer faz parte do desenvolvimento do ser humano, mas algumas
garotas perdem cedo demais tanto a naturalidade e a beleza do sorriso
assim como os brilhos nos olhos.
Isso fica claro ao olhar dos homens (que foram educados no sentido de apreciar a beleza feminina).
Não existe uma única explicação para o processo.
Alguns diriam que as meninas amadurecem cada vez mais cedo. Parece ser
verdade. Incentivadas pelo consumismo, elas querem parecer (e ser)
adultas antes do tempo.
Existe um alto preço ao “pular” uma etapa da vida (como a infância ou a adolescência).
Trata-se, portanto, de uma hipótese razoável.
Algumas garotas tornam-se mães antes mesmo de viver plenamente a
adolescência. Não casam, continuam morando com os pais, e os seus filhos
e suas filhas, na prática, são criados com múltiplas figuras de
autoridade (o que pode significar exatamente a ausência de autoridade).
Filhas criadas em ambientes assim podem ficar confusas quanto ao seu
lugar na família e no que diz respeito ao seu papel diante da sua mãe
biológica.
Em outras
palavras, muitas vezes, mãe e filha parecem mais irmãs. Isso é
complicado porque não é verdade. Só faz aumentar a confusão quando
existe a necessidade de se ter uma mãe verdadeira e, no lugar, o que
existe seria a figura de “uma irmã” (ou de “uma amiga”).
A
ausência do pai biológico (que não participa daquele ambiente familiar)
não facilita as relações entra “as meninas”. A mãe não é casada e,
portanto, tem o direito de namorar (como qualquer adolescente). Ela tem o
direito de mudar de namorado. O problema é como tudo isso seria
percebido emocionalmente pela filha que mora com a mãe na casa dos avós.
Em relações aos homens, existem mães “tradicionais” (casadas, com
maridos e assim por diante) que enxergam as filhas como rivais no
processo de sedução. Esse processo pode ocorrer também nos casos das
filhas que são criadas (junto com as mães) no ambiente familiar dos
avós.
Tudo isso não quer dizer que existam brigas e conflitos
explícitos. Os danos emocionais são feitos e percebidos
inconscientemente. Nas aparências, nos olhares de uns e dos outros, tudo
parece normal, compreensível e aceitável.
Entretanto, com o
tempo, as pessoas (que convivem num mesmo ambiente familiar) podem
apresentar sintomas de dores que não aparecem nos exames médicos.
Torna-se difícil explicar a falta de apetite ou a insônia. Por outro
lado, aparece um caminho no sentido de compreender a perda da motivação,
da beleza do sorriso ou dos antigos brilhos nos olhos.
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