. o sentimento de vazio;
. a falta de motivação;
. o desinteresse pelo que acontece no mundo exterior;
. a falta de preocupação com as pessoas mais próximas, como
amigos e familiares;
. a autoestima praticamente desaparece.
As diferenças entre os dois casos são claras também.
Na depressão, o indivíduo carga a culpa e acredita que
precisa ser punido. O peso que ele carrega pode levar ao suicídio.
O “burnout” é resultado do excesso de trabalho. Acontece mais com os jovens, que, no início, acreditam que os seus projetos serão realizados e reconhecidos. Alguns são utópicos, imaginam que podem transformar o mundo. São ambiciosos. Trabalham até mais de 60 horas por semana. Existe uma busca obsessiva pelo sucesso.
As consequências destas ações podem levar ao esgotamento físico e mental. Não realizar os seus projetos pode levar a sentimentos como depressão, ansiedade, inveja e raiva. Estes indivíduos são vistos pelos outros como fracassados.
Existe ainda uma diferença entre os que sofrem o processo de “burnout” e o depressivo: muitos colocam a culpa no outro (mercado, empresa, colegas, familiares...). Diante de tal quadro, tornam-se irônicos e o mal humor predomina. O que era idealismo é transformado em ceticismo.
Em suma, trata-se de uma “doença” produzida pelo neoliberalismo.
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