“2 Broke Girls” só agora entra na quarta temporada. Tenho o “box” só
da primeira. No “making of”, aliás, não pegou bem nem citar
Transmetropolitan. A primeira vez que vi a série lembrei imediatamente
das assistentes de Spider Jerusalém dos quadrinhos da DC Comics
(1997-2002).
“2 Broke Girls” mostra a realidade do Brooklyn em
Nova York a partir da visão de duas jovens garçonetes: Max, que sempre
foi pobre, e Caroline, que foi criada como milionária, mas o pai quebrou
e foi parar na prisão.
Max é o centro de tudo. O mau humor, a ironia e o pessimismo são os
primeiros adjetivos que poderiam ser associados à personagem. No fundo,
são mecanismos de defesa. Max é gente boa, afinal.
A intenção da
série – isso aparece nas entrevistas do “making of” – seria mostrar o
ponto de vista de garotas de 20 anos sobre a realidade atual (daí viria o
cinismo de Max). A personagem é agressiva e irônica com os clientes –
especialmente com aqueles que a tratam de maneira inadequada. Quando é
criticada no que diz respeito à sua agressividade, responde algo como:
“hey, é assim que as pessoas vivem no século XXI.”
É notória a
presença dos imigrantes entre os trabalhadores da lanchonete. Trata-se,
aliás, de uma problemática enfrentada no cotidiano das pessoas que vivem
nos chamados país ricos.
Tenta ser mostrado (na série) que a
vida pode ser divertida mesmo entre aqueles que não possuem dinheiro e
moram em metrópoles como Nova York. Existe um fundo de verdade em tudo
isso.
Seria ingenuidade (para não dizer má fé) afirmar que a
série trata de empreendedorismo. As garotas lutam pela realização de um
sonho empresarial, mas isso não é que caracteriza a série e a torna um
sucesso de público.
De qualquer maneira, após ver os problemas
superficiais dos personagens ricos de “Sex and The City”, “Two and Half
Men” e “Gossip Girl”, não deixa de ser interessante assistir ao
cotidiano de pessoas pobres em “2 Broke Girls”.
© profelipe ™
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