“Desde 2014, o AC/DC perdeu dois de seus membros, o guitarrista de 63 anos de idade Malcolm Young foi diagnosticado com demência e retirou-se para uma casa de repouso em Sydney. O baterista Phil Rudd foi preso e acusado de delitos de drogas e condenado a prisão domiciliar de oito meses.”*
A situação da banda, com tantas perdas, ficou complicada. Existe o problema da idade dos músicos. O mais complicado seria tudo se resumir em uma espécie de Angus Young’s Band, como aconteceu com o Axl e o Guns n’ Roses, o Andreas Kisser e o Sepultura ou o Tony Iommi e o Black Sabbath.
É certo que os grupos de rock (principalmente das décadas de 1960 e 1970) tornaram-se marcas poderosas, que geram grandes lucros para os envolvidos (eles não são necessariamente os músicos).
A questão, em suma, seria “a deixar a marca em paz”, deixar de fazer shows ao vivo e, no máximo, lançar uma coletânea com uma ou outra faixa inédita de tempos em tempos (como faz o Jimmy Page com o Led Zeppelin). A outra hipótese seria continuar como se nada houvesse mudado, o que seria difícil e a possibilidade de fazer sucesso seria pequena (basta ver a história do The Clash). É uma questão de escolha e a escolha será definida por Angus Young.
© profelipe ™
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