Muitas pessoas que criticam os
jovens são os pais que foram omissos
na educação ou foram responsáveis diretamente por tais “desvios”, sobretudo os
padrastos que molestaram (até com abusos sexuais) meninas (filhos de outro
homem) quando tinham menos de 10 anos. Contavam com as mães (que supostamente
precisavam estar casadas) como aliadas.
Os traumas da infância são negados
ou “esquecidos” na adolescência.
Entretanto, no início da vida adulta, tudo aparece claramente. Para fugir dos traumas, os jovens buscam
alternativas nas drogas ou no
excesso de bebida ou sexo. Valeria tudo para não pensar no
que ocorreu na infância. Isso explicaria muitos casos de prostituição, homossexualismo,
bissexualismo, sadomasoquismo e automutilação – que são tão comuns hoje em dia.
Existiram mudanças sociais que propiciaram também este quadro, como os mitos
do cinema associados à “juventude transviada” nos anos 1950 (James Dean e Marlon Brando),
os movimentos da década de 1960
(pela liberdade sexual e pelo feminismo) e ainda a ideia de “produção
independente” tão comum depois dos anos 1980,
que defendia a tese de que o homem seria “descartável” e, de certa forma,
rompeu com o modelo de família “tradicional”.
Muitos podem discordam, mas a crise de autoridade atual tem a ver
com a ausência da “figura paterna” na criação destes
jovens. O resultado, além do que já foi citado, veio também na forma do aumento
da violência e do egoísmo excessivo. Falta, para muitos
jovens, o altruísmo, ou seja, a percepção das relações também sob a visão do
outro.
O
quadro social hoje é este.
A tendência é piorar na medida em que muitos jovens tiveram filhos e não saíram das casas dos pais. Em
outras palavras, as pessoas que criaram a situação que se vive atualmente,
estão cuidando, na família, da próxima geração, dos netos. Pode ser considerado
pessimismo, mas se o resultado foi
ruim uma vez, dificilmente dará certo com a outra geração.
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