Eu gosto muito da Druuna de Paolo E. Serpieri. Eu sei que a
maioria não liga para a história, mas acho fantástico a personagem participando
de aventuras que estão associadas aos seus sonhos (ou são os próprios
sonhos). No final de Aphrodisia, ela afirma:
“Shastar e Lewis não mais
existem... Tenho que aceitar a triste realidade. Acabou. Devo dormir agora
e mergulhar no sono sem sonhos. Estou farta de sonhos! Como o doutor diria: ‘é
um pouco como morrer...’ Quero acordar num outro mundo onde, não sei...
Pensarei nisso amanhã... Sim... Amanhã...” (Heavy Metal, Ano 3, No. 12, p. 119)
Druuna vive o inferno nos sonhos
mas ainda prefere dormir. Eu sempre tenho pesadelos freudianos e também prefiro
dormir. Lidar com fantasmas do meu passado não é bom. Entretanto,
me cansa mais ter que lidar com a mediocridade da maioria atualmente.
Voltando aos sonhos, na fala da personagem Druuna deve ser
destacado a frase: [dormir] “é um
pouco como morrer...” Talvez seja verdade. De qualquer maneira, parece
inacreditável que o ser humano não leve a sério o período do sono, afinal, ele
passa um terço de toda a sua vida dormindo.
Freud foi mais coerente em suas
pesquisas quando colocou o sonho como um elemento fundamental para entender a
condição humana.
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