“Eu tive um sonho...”
. Não no estilo do MLK porque não tenho pretensões de salvar o futuro
da humanidade (aliás, sou mais do clube, como Freud, que estaria
associado ao pressuposto da inexistência desta espécie como um fator
positivo para o resto do universo – positivo e não fundamental na medida
em que ela não seria tão importante assim)...
. Nem no estilo de “The Song Remains The Same” do Led Zeppelin (como uma música com uma sonoridade tão revolucionária poderia ser punida com uma letra tão medíocre)...
Eu tive um sonho mesmo (daqueles idiotas, sem grandes pretensões, que acontecem numa tarde qualquer).
No sonho,
com a influência do ambiente (a quantidade de livros em volta, que
impediria qualquer um de respirar mesmo sem ter um histórico de
alergias) e
do som (Roxy Music),
misturado em imagens confusas e abstratas (exceto aquelas cujo recado era para traumatizar o sujeito),
veio uma mensagem clara:
as garotas de 18 anos que se envolvem com homens mais velhos não se
caracterizam por adjetivos como humildade e cuidado com o próximo,
ou seja,
enfrentar os familiares e os amigos para manter um namoro tipo “fora da
normalidade” as qualificariam para rebaixar vampiros históricos (como
Drácula e Nosferatu) à condição de mero vegetarianos.
Eu e o meu passado. Diversão pura para os freudianos.
© profelipe ™ 05-09-2014 15h29
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