Adoro
imagem. Fiz, quando era graduando, uma disciplina de Fotografia na UFU
(quando não existia máquina digital). Sempre gostei de fotos de belas
mulheres (não necessariamente nuas).
A primeira Playboy que
comprei foi em 1978, quando a “sexy symbol” daquele momento era Farrah
Fawcett. Ela recusou posar nua para a revista. Só aceitou no final da
vida, quando estava viciada em drogas e
sofria de uma grave doença. Na época, deu uma entrevista desconcertante
(drogada) na TV norte-americana. Entretanto, não deixou de ser o
principal ícone feminino da década de 1970.
Neste período, a
atriz Sandra Bréa, aqui no Brasil, era o símbolo de bela mulher. Foi
casada com Antonio Guerreiro (que nunca considerei um grande fotógrafo).
No “cenário das mulheres nuas”, J.R. Duran era imbatível no país. Nos
Estados Unidos, eu gostava bastante do trabalho do Ken Marcus para a
Playboy. Depois da década de 1990, surpreendentemente Ken Marcus começou
a tirar fotos de BDSM (o trabalho ainda é bom, mas prefiro a fase
anterior).
Voltando a Sandra Bréa, ela também teve um fim
trágico: morreu de AIDS. Vi entrevistas dela no final da vida e fiquei
impressionado em ver a maneira como ela falava da doença e a falta de
rancor diante do que o destino havia lhe reservado.
As pessoas
adoram falar mal do Sebastião Salgado. Inveja. Bobagem. Vi a exposição
dele “Os Trabalhadores” no MASP na década de 1990. É o maior fotógrafo
brasileiro (na minha opinião).
Fora do Brasil, não existe conversa: o melhor de todos é mesmo Henri Cartier-Bresson.
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