Em relação aos Rolling Stones, Stephen Thomas Erlewine, na sua crítica sobre Hyde Park Live, afirmou:
“atualmente, a banda parece ser comandada por Mick [Jagger].”*
De fato, em um show das últimas excursões do grupo na Europa (antes da
última feita para promover Grrr!), Keith Richards estava tão bêbado que
quase caiu do palco. A maioria (do público) nem percebeu porque o show
seguiu normalmente sob o comando de Jagger e (da guitarra) de Ron Wood.
Apesar de terem com a mesma idade (71 anos), Jagger parece muito mais
saudável do que o companheiro de longa data de rock ‘n’ roll.
Particularmente, no que diz respeito aos Rolling Stones (e sobre esse
assunto), tive duas experiências distintas no Rio de Janeiro.
A primeira aconteceu na “Bridges To Babylon Tour”.
Quem entrava sozinho no palco (no início do show) e era a base de tudo,
sem dúvida, era o Keith Richards. Aliás, talvez esse tenha sido o
melhor show do grupo que vi.
Por outro lado, em outro momento, no
show de Copacabana, a liderança foi toda do Mick Jagger. Ele “segurou” o
show diante de uma milhão e meio de pessoas na praia. Nesta noite,
Keith Richards simplesmente desapareceu. Não fez falta.
Não foi
por acaso, neste contexto, que chegou a sair um boato se o Keith
Richards teria condições físicas para as comemorações dos 50 anos dos
Rolling Stones (gravações e excursões).
No final, Keith Richards
provou que tinha condições de trabalhar. Saiu das gravações de sua
carreira solo o que viria ser o material inédito da coletânea Grrr!
(Doom & Gloom e One More Shot).
No entanto, não dá para negar
que, como foi dito anteriormente, mais do que nunca, pode se dizer que
hoje em dia os Rolling Stones seriam a banda de um único líder: Sir.
Michael Philip Jagger.
(*) “These days, the band seems driven by Mick.” Stephen Thomas Erlewine. Hyde Park Live. http://www.allmusic.com/album/hyde-park-live-mw0002564012
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