domingo, 16 de novembro de 2014

Pink Floyd: Live at Pompeii © profelipe ™

Nem sempre “a versão do diretor” de um filme é melhor do que a versão original. Um exemplo claro é o “Live At Pompeii” do Pink Floyd.
A versão original não possui o velho apelo comercial. É justamente por isso que ela representa melhor o que era a música do grupo naquele momento.
A versão do diretor (aparentemente) teria a pretensão de transformar “aquela música” do Pink Floyd em algo mais “aceitável” para o grande público.
Para tanto, foram editadas e adicionadas imagens e cenas de gosto extremamente duvidoso (isso sem falar que não teriam a ver com a concepção original da obra).
Além disto, foram acrescentadas cenas dos músicos em estúdio, com entrevistas e depoimentos que lembram mais falas de músicos (“sem cérebro” no estilo dos personagens Beavis & Butthead) de heavy metal do que daqueles que se identificavam com o chamado “rock progressivo”.
Os ingleses acreditam que possuem um humor especial (e talvez até sofisticado).
Os músicos de rock (pelo menos) acreditam nisto e apresentam frases e histórias constrangedoras (como é tanto comum ver nas autopromoções do Robert Plant, após o fim do Led Zeppelin).
Em “Live At Pompeii”, “na versão do diretor”, descobrimos que “esse dom” não é exclusivo do antigo vocalista do Led Zeppelin.

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