sábado, 9 de março de 2013

IMBECILIDADE ²¹¹


Os homens civilizados pouco puderam fazer quanto ao processo de hegemonia da estética do corpo e da realização de instintos.

É constrangedor admitir, numa sociedade, o elogio do corpo em detrimento da capacidade intelectual da pessoa. O resultado disto aparece na superficialidade das relações sociais.

Não surpreende, portanto, ver uma maioria que acredita ser razoável trabalhar cinco ou seis dias e descansar (ter prazer) em um final de semana.

No caso brasileiro, a televisão ainda aparece como algo mais importante na educação dos indivíduos do que a escola ou a família. Aliás, que escola? Que família? BBB, Faustão, novelas, fanatismo no futebol, axé music... Isso sem citar o caráter religioso da população.

Pior do que o que os políticos fazem no Congresso Nacional, é reconhecer que eles são sim representantes de grupos significativos do povo.

Em suma, trata-se de uma população basicamente conservadora, na qual encontram-se racistas, corruptos, fanáticos religiosos, homofóbicos, nacionalistas, entre outros grupos antidemocráticos.

Como viver em um ambiente em que a imbecilidade é a norma? Freud estava certo quanto à espécie humana: o seu fim, definitivamente, não representaria a perda de algo relevante.

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