quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Pesadelos

Os pesadelos normalmente acontecem com um público mais específico ou em algumas situações especiais. Algumas pessoas passam a vida inteira lidando com pesadelos.

“O psiquiatra Ernest Hartmann acredita que essas pessoas seriam aquelas mais sensíveis e confiáveis, que tendem a trabalhar com profissões mais criativas como artes, ensino e –surpresa – psicoterapia.” (George Howe Colt. The Power of the Dreams. Life, September 1995, p. 46)

Talvez isso tenha a ver com o caráter bizarro dos sonhos e sua linguagem ilógica. Outra hipótese poderia estar no fato de que essas pessoas ‘pensam demais’ e problematizam tudo. Elas são sempre desconfiadas e precisam ir além da aparência das coisas (mediação).

Quanto aos contextos especiais quando os pesadelos podem aparecer, Hartmann cita o seu trabalho com os veteranos do Vietnam.

“Seus estudos sugerem que em situações de trauma, o cérebro pode produzir pesadelos para desenterrar traumas passados e adequá-los ao presente contexto. Seria como se o cérebro falasse ‘isso é ruim (o trauma), mas existem muitas outras coisas assim.’ Eventualmente, o cérebro conecta o trauma com todo tipo de material na memória.” (George Howe Colt. The Power of the Dreams. Life, September 1995, p. 46)

Trata-se de uma forma de defesa do cérebro diante de uma situação trágica. A memória fornece material ao cérebro para que a pessoa não perca o seu equilíbrio mesmo diante de um desastre ou (por exemplo) da morte de um parente. Parece lógico. Entretanto, tudo isso ainda fica no campo das hipóteses.

Em relação ao pesadelo, o fundamental é saber até que ponto ele pode efetivamente atrapalhar o cotidiano da vida da pessoa.

Ajuda lembrar o conteúdo do pesadelo e tentar compreender o seu significado.

Parece claro que os sonhos e os pesadelos são importantes ferramentas para manter uma vida saudável.

Felipe. 29-10-2015.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Indivíduos e Formigas

Por que montar uma banda de rock? A maioria diz que seria para pegar garotas. O vocalista do The Smashing Pumpkins, Billy Corgan, disse, num momento de crise do grupo, que seria melhor aprender a tocar “pop music” caso contrário teriam que voltar aos seus trabalhos diários ( “day job”).

Muitas pensam fazem qualquer coisa para não enfrentar a rotina de trabalhar todo dia das 8 até 18 horas. É razoável. Afinal, não é nada mal receber um bom salário e ainda poder ir ao clube ou ao cinema numa tarde durante a semana.

Entretanto, existe um tipo de indivíduo que precisa desse tipo de trabalho. Ele não sabe lidar com o ócio. Ele tem medo de si. Ele precisa ficar ocupado o tempo inteiro (com tarefas criadas pelos outros) para não pensar na própria vida. Sêneca tratou deste processo:

“Vagam sem propósitos, buscando não as ocupações a que se propuseram, mas sim aquelas com que deparam ao acaso. A caminhada lhes é irrefletida e vã, como a das formigas que trepam pelas árvores e, depois de subir ao mais alto topo, descem vazias à terra.” (Sêneca, Sobre a tranquilidade da alma, p. 57)

Em outras palavras, fugir de si não resolve. Ficar ocupado com futilidades pode parecer a solução num momento, mas a noite sempre chega e com ela vem a insônia e todos os problemas que as pessoa evitou durante o dia (e mesmo durante a vida).

Felipe. 28-10-2015.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Sonhos

Qual é o significado do sonho? Não faz muito sentido falar que sonho é bobagem na medida em que a pessoa passa um terço da vida dela dormindo. Sonhar é saudável - “dreams are critical to good mental health.”
Em outras palavras:
“Sonhar é terapêutico. Sonhar é um dispositivo de regulação emocional.” (George Howe Colt. The Power of the Dreams. Life, September 1995, p. 42)
O sonho, desde 1952, passou a ser associado ao REM (“rapid eye movement”). Isso significa admitir que “todos nós sonhamos, mesmo quando não lembramos dos sonhos. Os nossos sonhos mais interessantes ocorrem no período REM.” (Colt, p. 41)
Uma coisa é reconhecer a importância da compreensão do sonho para uma boa saúde, outra é saber interpretá-lo, afinal, o sonho não segue um padrão racional. O sonho parece algo bizarro, ilógico, como se não tivesse nada a ver com a vida da pessoa. Os seus sinais são confusos. Tudo isso significa que, se são importantes, seria necessário saber decifrá-los. Neste sentido:
“os símbolos nos sonhos não possuem um caráter universal. (...) os dicionários dos sonhos são bobagens.” (Colt, p. 42)
Não lembrar do sonho não é um bom sinal. LaBerger (Stanford University) dá algumas dicas para lembrar do sonho:
“Portanto, durma o máximo que puder (...). Quando acordar, tente não se mover até que você se lembra do sonho - isso ajuda a enganar a mente no sentido de acreditar que a pessoa ainda está em paralisia REM. Escolha uma imagem chave para ajudá-lo a se lembrar do sonho. Mantenha um diário perto de sua cama para anotar seus sonhos. Evite o álcool porque ele reduz o sono REM.” (Colt, p. 49)*
Fatores externos podem interferir nos sonhos – “apitos de trem, galos cantando, luzes piscando, sprays de água fria. Ele [William Dement] descobriu que esses estímulos eram frequentemente incorporados em sonhos.” (Colt, p. 42)**
Em suma, sonhar é fundamental. Nem sempre é agradável, basta lembrar a questão do pesadelo. Contudo, essa será uma problemática para outro texto.
Felipe. 26-10-2015.
(*) No original: “Then sleep as long as you can (dream periods get longer and closer together with time). When you wake up, try not to move until you remember the dream - that helps trick the mind into believing the boy is still in REM paralysis, Fix on a key image to help you remember. Keep a journal by your bed to write down your dreams. Avoid alcohol which reduces REM sleep.” (George Howe Colt. The Power of the Dreams. Life, September 1995, p. 49)
(**) No original: …train whistles, roosters crowing, lights flashing, sprays of cold water. He found that these stimuli were frequently incorporated into dreams. (George Howe Colt. The Power of the Dreams. Life, September 1995, p. 42)

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Dinheiro

Existem pessoas que escolhem as profissões com um único foco: dinheiro. 
Se ser economista, em algum momento, significa ganhar pouco, a pessoa, não pensa duas vezes, muda de profissão. 
Respeito tal postura. Entretanto, eu imaginava que a pessoa deveria escolher algo que gostasse e que realmente fosse boa naquilo e depois viriam as consequências (inclusive, o dinheiro). 
Existem tantos valores na sociedade, mas as pessoas só focam no dinheiro. Mesmo quem nunca teve dinheiro, acredita que isso seria o valor mais precioso da humanidade. É uma pena. 
Isso acontece por causa da ideologia e dos aparelhos (Althusser). Mas não é só isso. 
Os seres humanos não são tão idiotas que só fazem o que os aparelhos externos determinam. 
Existe algo interno em cada pessoa que pode levá-la a aceitar a ideologia como uma verdadeira representação da realidade. 
Em outras palavras, essa pessoa sozinha é uma confusão. Ela não sabe o que quer. Ela não sabe em que acreditar. O conflito (interno) é constante (Id, ego e superego). Além disto, ela nasce com uma “herança genética” que pode determinar, em algum momento, algumas de suas ações. 
Diante de um ser tão complexo e que lida, ao mesmo tempo, com tantas variáveis, é triste perceber que o único valor possível no sentido de definir a sociedade seria o dinheiro.

© profelipe ™ 17-10-2015

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Saber a Hora de Parar

Vi cinco shows dos Rolling Stones em três “tours” diferentes aqui no Brasil. 
O mais perto que cheguei da banda foi na Brigdes To Babylon Tour na Apoteose (na primeira fila). Olhando para o rosto do Mick Jagger, pensava na hora: “putz, como ele está velho!!” Isso em 1998... Imagina agora em 2015?! 
Vi no (You Tube) alguns shows da banda agora nos Estados Unidos na Zip Code Tour. O Keith Richards (aos 71 anos) parece que está num estado lastimável... A corrida “clássica” que ele dá no palco e agacha em seguida, dessa vez ficou bastante complicada, triste (na verdade), porque ele quase não consegue levantar sozinho. Tudo isso lembra uma entrevista do irônico John Lennon para a Playboy em 1980: 
“Veja, estão cumprimentando os Stones por estarem juntos há 112 anos. Viivaaa! Na década de 80, a pergunta é: ‘Por que esses caras ainda estão juntos? Não podem se virar sozinhos?” (As 30 Melhores Entrevistas de Playboy, p. 303) 
Sempre fui um dos que, ao longo das décadas, admirou essa longevidade dos Rolling Stones. Neste ano, porém, pela primeira vez, comecei a questionar tudo isso, afinal, não seria um erro não saber a hora de parar? 
Eu critico bastante o Robert Plant quando ele tenta comparar a sua carreira solo com o que foi o Led Zeppelin. Por outro lado, o admiro bastante quando ele se recusa a reunir com os outros músicos do grupo e sair fazendo tours por aí com o nome do Led Zeppelin. 
Chega um ponto que vira quase piada ou faz como o Pete Townshend ao admitir que hoje ele toca num grupo que seria uma espécie de The Who cover. 
Os Rolling Stones nunca se separaram oficialmente. Isso os torna diferentes (claro). Contudo, será que já não seria o momento de parar de usar o nome da banda só para ganhar dinheiro? Não sei, realmente tenho dúvida quanto ao tema. 
Pode ser que no ano que vem eu esteja na Arena do Palmeiras para, mais uma vez, ver outra tour dos caras ao vivo. Se estiver lá, provavelmente vou adorar tudo porque eles são bons ao vivo. “Who Knows?”
© profelipe ™ 09-10-2015

Psychoanalysis

There has always been a conflict (not always clear) among psychiatrists and psychologists. I never agreed with that. I always thought the job of one could complete the work of another.
This conflict appeared, indirectly, when Life magazine dealt with the dreams in a cover story in 1995. For J. Allan Hobson (a neurophysiologist at Harvard) 
“Dreams were not the ‘royal road to the unconscious,’ as Freud had it. 
(…) If Hobson is right, Freud’s psychoanalytic theory of dreams i
s as dated as the flat-earth theory.” (George Howe Colt. The Power of the Dreams. Life, September 1995, p. 42)
In other words, psychoanalysis would be dead.
The problem is that the claims of Hobson were released in the 1990s and psychoanalysis continues (today) with the same importance it had for society. 
Everyone knows the name of Freud. The same thing does not happen when someone says the name of J. Allan Hobson ...
Basically, there is no psychoanalysis without the interpretation of dreams. However, advances in neuroscience research did not compromise Freud's theory. After all, dreams are still seen as bizarre. They are not logic. It means: 
“There is something about ephemeral nature of dreams that make us insist they must have meaning – if we could just decipher.” (George Howe Colt. The Power of the Dreams. Life, September 1995, p. 38)
The mystery remains. 
© profelipe ™

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Relações e Limites

Roman Polanski, até hoje, tem problemas com a justiça dos Estados Unidos por ter feito sexo com uma garota de 13 anos em Los Angeles em 1977. Além da idade, a garota (Samantha Geimer) disse que foi forçada a fazer sexo com o diretor (havia ainda o uso de bebida alcoólica e droga).
O guitarrista Jimmy Page do Led Zeppelin, nos anos 1970, teve um caso com uma garota de 14 anos (Lori Maddox). Page chegou a conversar com a mãe da moça e era discreto quanto ao caso. Não houve problemas.
Woody Allen manteve um relacionamento de 12 anos com a atriz Mia Farrow. Tudo acabou quando Allen trocou Mia por sua filha adotiva Soon Yi (com 21 anos). Foi um escândalo na época.
Não existe novidade na relação entre indivíduos mais velhos e pessoas bem mais jovens. O problema é o limite. Envolver crianças, por exemplo, é crime.
Mesmo na Grécia antiga, em que a relação era entre um homem e um rapaz, existiam “leis [para protegerem] as crianças livres.” Contudo, “nada [proibia] que um adolescente [fosse] aos olhos de todos o parceiro sexual de um homem.” (Michel Foucault, O uso dos prazeres, p. 192)
Na sociedade moderna, o adolescente passou também a ser protegido pelas leis. O limite de idade aos 18 anos (para relacionamentos) tornou-se razoável. A polêmica, então, passou a ser o tipo de relacionamento, sendo que a homossexualidade deixou de ser aceita e ainda hoje é proibida (com leis severas) em vários países.
Mais uma vez fica claro que os homens inventam as suas leis de acordo com as suas necessidades e isso pode variar dependendo o contexto histórico. Agora o que existe em comum (e está certo), independentemente do lugar e da época, é a proteção da criança.
© profelipe ™

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Secretárias

Roland Barthes, entre 1954 e 1956, escreveu vários ensaios sobre o cotidiano na França (publicados no livro "Mitologias"). Na época, havia concursos de "strip tease" e as candidatas eram "situadas socialmente."
Neste sentido, Barthes destacava que existiam "muitas secretárias no 'Clube de Strip tease'." (p. 96) Isso poderia ser associado a ideia de que para ser secretária a mulher deve ter "boa aparência".
Em outro momento, 2004, no mesmo país, Corinne Maier dizia que as secretárias "padecem de um enorme complexo de inferioridade vinculado ao desprezo injusto que a sociedade francesa tem pelas tarefas ditas 'servis'." (p. 131)
Os dois fatores - "boa aparência" e o complexo de inferioridade - podem ser relacionados com o mito de que toda secretária tem um caso com o patrão. Nesta fantasia, ela seria bonita, ingênua e acreditaria que o amante estaria casado só por causa dos filhos e que, um dia, abandonaria a esposa para ficar exclusivamente com ela.
Alguns podem afirmar que isso não seria fantasia e sim representaria um fato, na medida em que conheceriam várias mulheres nesta situação. No entanto, fatos dessa natureza reforçam uma ideia que não é verdadeira: toda secretária tem um caso com o patrão. Assim, é também correto afirmar que nem toda secretária tem complexo de inferioridade. Esses mitos, na verdade, funcionam mais para preencher um expectativa dos homens. Seria como classificar as profissões e definir em quais poderiam ser encontradas "as mulheres mais fáceis". Trata-se de uma bobagem. É apenas mais uma ilusão machista que serve para reforçar a suposta superioridade masculina. O pior, contudo, é reconhecer que muita gente acredita nisso.
© profelipe ™

domingo, 4 de outubro de 2015

Frustração Sexual

Freud falava sobre a associação entre a neurose, a culpa e a punição. Seria como se a pessoa, mesmo de uma maneira inconsciente, desejasse ser punida, acreditasse que “aquele” sofrimento fosse justo.
A frustração sexual seria a base de todo o processo. Neste contexto, surgiriam os instintos agressivos e a importância do superego. Ou seja:

“(...) talvez toda neurose oculte uma cota de sentimento inconsciente de culpa, o qual, por sua vez, fortalece os sintomas, fazendo uso deles como punição.” (Freud, O Mal-Estar da Civilização, p. 103)

A punição não precisa ser necessariamente física. A pessoa é capaz de criar vários meios para torturar-se.
Na maioria dos casos, ela não compreende a causa do sofrimento. Ela pode até acreditar que seria dominada por algo “exterior”. Assim, se omitiria, e passaria a ser vítima do processo.
É muito comum transferir para o outro (pai, marido, padre, patrão e assim por diante) a responsabilidade pelos acontecimentos da vida de uma pessoa. Essa omissão, porém, reforça a alienação, tira a pessoa da própria vida.
Os seus verdadeiros desejos acabariam sendo negados em nome de algo “superior” (e “exterior”). As escolhas da sua vida deixariam de ser consideradas em nome de fórmulas e conceitos (como religião e política) inventados pelo próprio homem no sentido de um poder dominar o outro.

© profelipe ™ 

Como as mulheres seriam vistas aos cinquenta anos pelos homens?

Quando comentei a afirmação de Lu Gomes: "as mulheres olham para os cinquentões (...) como causas perdidas,” o meu amigo Geraldo Teixeira De Lima logo completou: “ou como caixas eletrônicos.”
Pode parecer triste (para os homens), mas existe lógica nisto tudo.
Depois, pensei como seria o oposto, ou seja, como as mulheres seriam vistas aos cinquenta anos pelos homens?
Antes de ser criticado, devo fazer algumas considerações.
Primeiro, sempre fui considerado machista (se isso é verdade ou não, é outro problema), homofóbico ou “ambíguo” demais (basicamente, muitas pessoas tinham dificuldade de me encaixar em um único rótulo).
Segundo, não fiz pesquisa alguma, então, o que for escrito aqui representa só a minha percepção sobre as relações humanas. Nem de longe pretendo que a minha opinião seja lida como “verdade absoluta” ou muito menos como um “modelo” a ser seguido.
Eu costumava brincar (em sala de aula) quando dizia que uma mulher nunca encontraria, para casar, um “homem puro” depois dos 30 anos. Em outras palavras, se ele não teria casado até aos 30 anos, isso significaria que ele teria problemas: ou seria gay ou seria apegado demais à mãe ou seria alcoólatra ou seria do tipo que não gostaria de trabalhar e preferiria ser sustentado pela esposa ou seria do tipo infiel mesmo (e assim por diante).
Neste contexto, assim como os homens com mais de 50 seriam vistos com preconceito, o mesmo aconteceria com as mulheres com mais de 30 anos.
Não precisa ser um sociólogo para ver isto, basta dar uma volta pelos bares de qualquer cidade.
Além de todos serem vistos pelos (bem) mais jovens como “caixas eletrônicos”, haveria outro problema: depois de certa idade, seria comum tanto num caso como no outro, além do divórcio, a existências dos filhos (que podem concordar ou não com os namoros).
Existe algo pior do que isso: "a síndrome de Lolita", ou seja, o homem namora a mãe, mas é apaixonado mesmo pela filha (basta ler o livro ou ver o filme).
Em suma, além de ter de lidar com os preconceitos e com “os olhares moralistas” (os “velhos” não possuem sexualidade), os homens e as mulheres que já passaram pelo tal ciclo básico da vida (estudar, trabalhar, casar, divorciar), ainda teriam que lidar com uma infinidade de problemas.
Posso estar exagerando, claro, mas pensei nessas coisas e não encontrei solução alguma (aliás, não era essa a minha intenção mesmo). Talvez eu tenha tentado dizer o que de fato muitos pensam. Ou não. Pode ser só uma “viagem” minha mesmo.
© profelipe ™ 02-10-2015