quarta-feira, 9 de abril de 2014

O ALVO DA RELAÇÃO AMOROSA


A relação amorosa é um mito na medida em que ela está associada aos valores positivos como amor, prazer, amizade, respeito, companheirismo, entre outros.
Esta imagem é construída.
O processo começa com o objetivo no sentido de criar uma imagem que não corresponderia à realidade. O objetivo é exercer o poder, dominar o outro.
Para que isso ocorra, é necessário usar principalmente truques de atratividade e dissimulações. Aqui, vale quase tudo: falsos sorrisos, olhares, gestos, roupas, carros, mansões, drogas (sobretudo o álcool), remédios (para emagrecer ou ganhar massa muscular), entre outras estratégias.
Tudo isso deve ser adequado ao alvo.
É necessário um plano bem elaborado, tempo e paciência.
Após tanto trabalho, a pessoa aparece “naturalmente” com a “cara metade” da outra. O “amor” acontece. O alvo foi atingido.
Depois de algum tempo, já emocionalmente envolvido, o “alvo” pode perceber que caiu em uma armadilha, ou seja, ao invés de amor, prazer e amizade, o cotidiano da relação é marcado por reclamações, brigas bobas, atrasos, “caras feias”, cobranças, inseguranças, ciúmes e até mesmo atos de infidelidade.
O “alvo”, racionalmente, pode acabar com todo o sofrimento a qualquer hora. Entretanto, existe o lado emocional, o “alvo” está apaixonado, tornou-se escravo da vontade do outro.
Saber de todo o processo só faz a dor aumentar. Não por fim ao relacionamento “amoroso” (por causa do envolvimento emocional) só aumenta a sensação de impotência.
Não é o fim do mundo, claro. Quem nunca passou por algo semelhante, pode um dia passar... O dominador pode ter o seu dia de “alvo”.
Quem sabe? Como diz a letra de uma música do Led Zeppelin: 
“your time is gonna come...”

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