sexta-feira, 30 de março de 2012

FORMIGAS, CIGARRAS & SERES HUMANOS

  • Não é comum eu sair durante o dia, sobretudo ir ao centro da cidade. O trânsito, o calor e o tumulto são desanimadores. Mas, algumas vezes, não existe opção.
  • Observei, hoje, que, no geral, as pessoas:
  • estão muito apressadas;
  • estão sem paciência umas com as outras;
  • pensam só em acumular dinheiro e bens materiais e
  • trabalham-estudam CINCO dias pensando no prazer que ocorrerá em DOIS (sábado e domingo).
  • Lembra, num outro ponto de vista, a fábula da formiga e da cigarra.
  • Se, olhar de longe e com tempo, uma rua cheia de prédios e condomínios, perceberá que parece um formigueiro: na manhã, quase no mesmo horário, os carros saem dos condomínios, quase todos; no final da tarde, eles voltam para os mesmos lugares.
  • As pessoas correm como as formigas carregando as suas folhas. É necessário acumular, guardar.
  • Quem não corre, como a cigarra, sofre depois. Mas correr já não é sofrer?
  • O fundamental, porém, é que acumular coisas materiais (folhas, carros ou mansões) não fará diferença alguma no destino final das formigas, das cigarras e dos seres humanos.
  • Então, correr para quê?
  • Com a tecnologia atual, as pessoas não precisariam trabalhar tanto. O problema é que as longas horas de trabalho servem de pretexto para não pensar em si ou não lembrar da própria morte.
  • De fato, o medo de si e da morte faz com que as pessoas não usufruam as suas vidas. As pessoas, no geral, preferem, ao invés de viver intensamente os seus bons momentos, lamentar, depois, o que perderam.
  • As formigas não vivem como as cigarras, mas, com certeza, são mais felizes do que os seres humanos.

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