quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Lulu (04-12-2013)

O relativo sucesso do website Lulu está associado ao vazio de temas na mídia e ao cinismo de alguns machistas que viram a sua privacidade violada e, por isso, desejam indenizações. Não existe novidade na ideia.

Não digo isso porque fui (e sou), na perspectiva feminina, pessimamente avaliado (isso não é novidade para mim).
Explicarei o motivo (sem fazer pesquisas, afinal, trata-se de um texto opinativo).

Existe um episódio de Two and Haf Men* que trata basicamente deste assunto, quando é criado  o charlieharpersucks.com e o personagem principal da série passa a ter problemas nas suas conquistas na medida que os seus truques estavam todos na Internet, revelados pelos depoimentos de suas exs.

Não vi ainda a “vingança” dos homens com o website www.tubbyapp.com. Entretanto, pelos dados iniciais, parece que o nível das avaliações não ficará muito longe de uma conversa de bêbados num madrugada qualquer num “WC Masculino” – daqueles com as paredes pichadas e aquele cheiro “maravilhoso”.

Além da falta de assunto, o que revela este (“impressionante”) debate é a insegurança de cada um diante da opinião do outro, seja ela verdadeira ou não.
Presidentes de vários países, recentemente, reclamaram da espionagem do governo dos Estados Unidos. Se um presidente da República não tem privacidade na sua Internet nem no seu celular, o que dirá o cidadão comum.

Com a tecnologia que existe hoje, não dá para falar sério em segredo - seja no nível das relações dos chefes de Estado seja nas relações entre adolescentes com seus modernos celulares e tablets.  Não é só "o rei está nu".  Não existe privacidade. A velha diferença entre a esfera pública e a esfera privada desapareceu na realidade atual. 

 (*)www.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DIUCTqEVSlEw&ei=KaKfUt-aC9SuqwGGrYGYDA&usg=AFQjCNGgfRh8ZBpD3JQtaezoP07QGTG3KA&sig2=GOjFmz9pmXzrV6ytGY_rQw&bvm=bv.57155469,d.aWM

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