terça-feira, 10 de dezembro de 2013

A ATENÇÃO DO OUTRO

O homem, dizem, é um animal social. Depende do outro. Mais do que isso, precisa da atenção do outro. Simples assim? Talvez... não...
Como alguém chamaria a atenção do outro?
Bastaria dirigir uma Ferrari vermelha (a cor em si conta muito).
Impressiona também possuir iate, helicóptero e avião.
Poderia ainda morar numa mansão, possuir belas casas na praia e no exterior.
Tornar-se celebridade, aparecer constantemente na mídia, ser fotografado e filmado em todas as festas famosas. Tudo isso seria possível se a pessoa for bastante atraente fisicamente ou ter fama de possuir muito dinheiro.
No caso da mulher, conta parecer jovem, roupas caras, microssaias, decotes, saltos altos e sorrisos fáceis.
No caso do homem, basicamente, bastaria parecer ser rico (com o que foi citado anteriormente).
Chamar a atenção do outro intencionalmente significa manipular, como o trabalho de um mágico, ou seja, com um brilho ou um truque, o olhar do outro é desviado, ele fica vulnerável e torna-se presa fácil para o ataque (uma mulher que deseja casar, utilizando um exemplo antigo).
Existem riscos no ato de chamar a atenção do outro, como infidelidades conjugais, roubos, sequestros, assassinatos, impostos e investigações dos órgãos do governo (sobretudo a Receita Federal). Estupros e cantadas vulgares são riscos do universo feminino.
Poderia ser dito que tudo isso seria “muito barulho por nada” e que, na verdade, chamar a atenção do outro seria somente algo associado aos carentes ou aos indivíduos que desejam ostentar. Será?

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