quinta-feira, 14 de novembro de 2013

"BURNOUT"

Existem características em comum entre a depressão e o “burnout”:
. o sentimento de vazio;
. a falta de motivação;
. o desinteresse pelo que acontece no mundo exterior;
. a falta de preocupação com as pessoas mais próximas, como amigos e familiares;
. a autoestima praticamente desaparece.

As diferenças entre os dois casos são claras também.

Na depressão, o indivíduo carga a culpa e acredita que precisa ser punido. O peso que ele carrega pode levar ao suicídio.

O “burnout” é resultado do excesso de trabalho. Acontece mais com os jovens, que, no início, acreditam que os seus projetos serão realizados e reconhecidos. Alguns são utópicos, imaginam que podem transformar o mundo. São ambiciosos. Trabalham até mais de 60 horas por semana. Existe uma busca obsessiva pelo sucesso.

As consequências destas ações podem levar ao esgotamento físico e mental. Não realizar os seus projetos pode levar a sentimentos como depressão, ansiedade, inveja e raiva. Estes indivíduos são vistos pelos outros como fracassados.

Existe ainda uma diferença entre os que sofrem o processo de “burnout” e o depressivo: muitos colocam a culpa no outro (mercado, empresa, colegas, familiares...). Diante de tal quadro, tornam-se irônicos e o mal humor predomina. O que era idealismo é transformado em ceticismo.

Em suma, trata-se de uma “doença” produzida pelo neoliberalismo.

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