domingo, 17 de novembro de 2013

CULPA E INSÔNIA

A noite chega e o sono não. Os remédios não fazem efeito. Tema batido? Por que, então, você não dorme? A mente, como diriam os filósofos antigos, seria como um "cavalo selvagem"?

A questão fundamental é: você, com a sua idade e a sua experiência de vida, está (hoje, no presente, no aqui e agora) no lugar e na situação que você imaginava quando era mais novo (a)?

Nada de "enganar a si mesmo". O seu projeto de vida deu certo até agora?

A avaliação do tipo custo-benefício na vida (entre os bons e maus momentos) não resolve o incômodo atual. Falta algo.

O "vento virou", diria Corinne Maier, não existe mais segurança nem estabilidade.

Experiência profissional, aposentadorias, empresas sólidas (como as do Eike Batista?), diplomas e carreiras tornaram-se expressões vazias, como se não estivessem conectadas com a prática cotidiana do mundo real.

Encontrar o culpado pode ajudar a compreender o processo atual mas, definitivamente, não resolve o problema.

O mal-estar permanece. A insônia, no contexto atual, talvez seja um dos menores problemas.

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