quarta-feira, 30 de março de 2016

AC/DC

O AC/DC sem o Brian Johnson continuará no mesmo ritmo? O grupo continuou mesmo com a perda do Bon Scott. O problema é que, desta vez, não seria só a troca do vocalista.

“Desde 2014, o AC/DC perdeu dois de seus membros, o guitarrista de 63 anos de idade Malcolm Young foi diagnosticado com demência e retirou-se para uma casa de repouso em Sydney. O baterista Phil Rudd foi preso e acusado de delitos de drogas e condenado a prisão domiciliar de oito meses.”*

A situação da banda, com tantas perdas, ficou complicada. Existe o problema da idade dos músicos. O mais complicado seria tudo se resumir em uma espécie de Angus Young’s Band, como aconteceu com o Axl e o Guns n’ Roses, o Andreas Kisser e o Sepultura ou o Tony Iommi e o Black Sabbath.

É certo que os grupos de rock (principalmente das décadas de 1960 e 1970) tornaram-se marcas poderosas, que geram grandes lucros para os envolvidos (eles não são necessariamente os músicos).

A questão, em suma, seria “a deixar a marca em paz”, deixar de fazer shows ao vivo e, no máximo, lançar uma coletânea com uma ou outra faixa inédita de tempos em tempos (como faz o Jimmy Page com o Led Zeppelin). A outra hipótese seria continuar como se nada houvesse mudado, o que seria difícil e a possibilidade de fazer sucesso seria pequena (basta ver a história do The Clash). É uma questão de escolha e a escolha será definida por Angus Young.

© profelipe ™

(*) Candace Sutton. It's NOT the high voltage rock and roll: AC/DC front man Brian Johnson says the REAL reason he has gone deaf is his love of fast cars .  The Guardian, 10-03-2016. http://www.dailymail.co.uk/news/article-3484732/It-s-not-high-voltage-rock-roll-AC-DC-man-Brian-Johnson-says-REAL-reason-gone-deaf-love-fast-cars.html

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