quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Baladas

Chega uma hora que a pessoa deixa de sair para as tais baladas. Isso ocorre após um longo namoro ou durante o casamento. Quanto mais o tempo passa, mais distante fica aquele mundo que seria sinônimo de diversão.
Ficar em casa é bom. É previsível. Parece seguro.
O problema pode acontecer com a chegada da (quase inevitável) rotina.
O clima seria propício para isso, afinal, os temas podem mudar, mas as opiniões serão sempre as mesmas (um sabe quase tudo sobre o outro).

Para evitar o tédio, sempre existe a velha tentativa de fazer algo diferente. A questão é que, mesmo estando em um ambiente com as mais novas tecnologias – celulares, “tablets”, computadores e TVs -, a conclusão da conversa acaba sendo pedir pizza e ver um filme.
O incômodo permanece ao imaginar que o solteiro diverte-se mais. Pode não ser verdade, mas avaliar a própria situação, num momento de crise, a partir do que seria a vida do outro significa cair numa armadilhar quando um castelo de cartas parece ser, de fato, uma verdadeira fortaleza.
© profelipe ™

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