sábado, 29 de outubro de 2011

Lendas

Faz meses que não vou ao Praia Clube, em Uberlândia. Entretanto, quando perguntam algo a meu respeito, certas pessoas dizem que me vêem, algumas vezes, no clube. Dão a impressão que têm contato pessoal comigo. Outras afirmam que me viram no Center Shopping ou no Flamboyant. Por algum motivo - que nem eu sei -, não freqüento shopping mais (desde julho 2010). Ainda existem aqueles que me vêem nos "boites", acompanhado por várias garotas...
Eu não estou morto, mas essas histórias lembram aquele menino do filme "Sexto Sentido", com a sua famosa frase: "I see dead people" ("eu vejo pessoas mortas"). Eu não sou invisível, mas raramente tenho contato real com as pessoas. Normalmente, troco informações pela internet, sobretudo pelo facebook e pelos meus blogs. Acredito que talvez isso explique a minha "presença" na mente de uma ou outra pessoa. 
Fico feliz em ser lembrado. Contudo, soa meio estranho certas histórias que colocam o meu nome sem eu ter estado efetivamente naquele lugar, naquele momento, com aqueles indivíduos. Eu tenho histórias maravilhosas com várias pessoas, sobretudo na noite, mas existem coisas que quando são contadas, parecem ser exageradas ou, em alguns casos, são falados fatos que não existiram. Tudo isso, creio, faz parte das lendas dos indivíduos que gostam da noite.
Não existe algo errado nas "lendas noturnas". Elas fazem partem dos papos em bares, com amigos e amigas alcoolizados, naquelas madrugadas que parecem mais frias do que realmente são. É isso. Se tiverem sorte, essas mesmas pessoas, nestas madrugadas, estarão criando as suas próprias lendas. Coisas para os outros comentarem ou para contar aos netos, provavelmente de uma forma "romanceada" e exagerada, afinal, são todos humanos, como diria Nietzsche (em outro contexto), "demasiado humanos". 

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