domingo, 4 de outubro de 2015

Como as mulheres seriam vistas aos cinquenta anos pelos homens?

Quando comentei a afirmação de Lu Gomes: "as mulheres olham para os cinquentões (...) como causas perdidas,” o meu amigo Geraldo Teixeira De Lima logo completou: “ou como caixas eletrônicos.”
Pode parecer triste (para os homens), mas existe lógica nisto tudo.
Depois, pensei como seria o oposto, ou seja, como as mulheres seriam vistas aos cinquenta anos pelos homens?
Antes de ser criticado, devo fazer algumas considerações.
Primeiro, sempre fui considerado machista (se isso é verdade ou não, é outro problema), homofóbico ou “ambíguo” demais (basicamente, muitas pessoas tinham dificuldade de me encaixar em um único rótulo).
Segundo, não fiz pesquisa alguma, então, o que for escrito aqui representa só a minha percepção sobre as relações humanas. Nem de longe pretendo que a minha opinião seja lida como “verdade absoluta” ou muito menos como um “modelo” a ser seguido.
Eu costumava brincar (em sala de aula) quando dizia que uma mulher nunca encontraria, para casar, um “homem puro” depois dos 30 anos. Em outras palavras, se ele não teria casado até aos 30 anos, isso significaria que ele teria problemas: ou seria gay ou seria apegado demais à mãe ou seria alcoólatra ou seria do tipo que não gostaria de trabalhar e preferiria ser sustentado pela esposa ou seria do tipo infiel mesmo (e assim por diante).
Neste contexto, assim como os homens com mais de 50 seriam vistos com preconceito, o mesmo aconteceria com as mulheres com mais de 30 anos.
Não precisa ser um sociólogo para ver isto, basta dar uma volta pelos bares de qualquer cidade.
Além de todos serem vistos pelos (bem) mais jovens como “caixas eletrônicos”, haveria outro problema: depois de certa idade, seria comum tanto num caso como no outro, além do divórcio, a existências dos filhos (que podem concordar ou não com os namoros).
Existe algo pior do que isso: "a síndrome de Lolita", ou seja, o homem namora a mãe, mas é apaixonado mesmo pela filha (basta ler o livro ou ver o filme).
Em suma, além de ter de lidar com os preconceitos e com “os olhares moralistas” (os “velhos” não possuem sexualidade), os homens e as mulheres que já passaram pelo tal ciclo básico da vida (estudar, trabalhar, casar, divorciar), ainda teriam que lidar com uma infinidade de problemas.
Posso estar exagerando, claro, mas pensei nessas coisas e não encontrei solução alguma (aliás, não era essa a minha intenção mesmo). Talvez eu tenha tentado dizer o que de fato muitos pensam. Ou não. Pode ser só uma “viagem” minha mesmo.
© profelipe ™ 02-10-2015

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