quinta-feira, 10 de maio de 2012

O CORPO FALA, MAS PODE SER MAL INTERPRETADO...


O indivíduo só faz algo a partir do momento que sente que existe algo errado como insônia, falta de apetite ou desinteresse sexual. 
Ele parte do resultado - o problema - para procurar a causa - a solução. Óbvio? 
Esse indivíduo, normalmente, acredita que basta "resolver" o que existe de errado no corpo. Faz exames, toma remédios e acredita que tudo estará resolvido. 
Entretanto, isso não acontece. Faz mais exames, mas os resultados indicam que o seu corpo está "normal", sem problemas. 
Então, finalmente, o indivíduo pensa na possibilidade de que a causa poderia estar na mente. De fato, ele tem medo dessa possibilidade, pois ele terá que ir ao psicólogo ou ao psiquiatra ("vão pensar que ele é louco", assim como ele pensava das outras pessoas que precisavam buscar ajuda com esses profissionais).
Esse tipo de indivíduo não acredita na psicanálise pois acha que ela seria sinônimo de problema sexual e, claro, ele seria "resolvido" sexualmente.
Primeiro, se o homem é um ser que muda o tempo tudo, não seria possível admitir que ele fosse "resolvido" ou tivesse uma verdade absoluta para algum aspecto da sua vida.
Segundo, por que alguém teria medo da própria sexualidade? De fato, muitas pessoas tem verdadeiro pavor de pensar em si... Elas acreditam em ilusões mas chega uma hora que o corpo mostra que existe algo errado. Libido? Trata-se de uma problemática importante. Existem várias concepções para definir o termo. Uma delas:
"(...) a libido é uma acumulação de tensão que impõe uma liberação por uma reação específica - por exemplo, coito ou masturbação." (Kennedy, p. 24)
Isso que dizer que não realizar um instinto básico - sexo - poderia gerar problemas? Sim, é isso mesmo. Freud (Apud, Kennedy, p. 24) já afirmava:
"(...) a tensão física, não tendo restrição psíquica, transforma-se em angústia."
Em outras palavras, o "físico" afeta o "mental" da mesma maneira que a mente "gera" problemas no corpo.

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