segunda-feira, 20 de outubro de 2014

OBJETOS

Deve ser irônico encontrar, num sebo, um livro que um indivíduo emprestou para outra pessoa.
Uma amiga tentava (sem sucesso, é verdade) evitar tal situação. Ela costumava carimbar (com seu nome e outros dados) todo livro que comprava. Era a forma encontrada (por ela) para garantir a propriedade da obra.
Bobagem. Eu escrevo o meu nome nos livros, mas isso funciona mais como um velho hábito do que uma forma de garantir que... se emprestado, certamente, seria devolvido... 

Tenho uma teoria sobre tudo isso.
Antes de emprestar, o dono tem um problema (se emprestaria o objeto ou não).
Depois que optou por emprestar, o problema “passou” a ser da outra pessoa:
ela decidirá se devolverá (ou não) tal objeto.

Já comprei a mesma obra (livro, DVD e CD) mais de uma vez.
O recorde (por vários motivos) foi o “Presence” do Led Zeppelin.
Entre vinil (que volta imprestável) até novas edições da mesma coisa... Bem, perdi a conta de quantas vezes eu paguei pelos direitos autorais do Jimmy Page para ouvir a mesma música.
Não me importo.
O Jimmy Page gosta de dinheiro e eu adoro a sua música.
Parece uma troca justa.

© profelipe ™

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