domingo, 15 de novembro de 2015

Ataques em Paris

Nas séries de televisão, os representantes dos órgãos de investigação dos E.U.A., como F.B.I. ou C.I.A., conseguem evitar os ataques terroristas e prender os culpados.
No mundo real, porém, isso não acontece. Os ataques ocorrem e a resposta imediata (não só nos E.U.A.) mostra que as autoridades não estariam prontas para lidar como tais situações.
Isso aconteceu no “11 de setembro” e nos recentes ataques em Paris. No último caso, o mais grave ocorreria na casa de shows “Bataclan”.
Quem acompanhou na hora (por algum canal de notícias), deve ter estranhado quando foram confirmados os ataques e que no “Bataclan” havia 100 reféns e uns 3 terroristas.
Se eram terroristas mesmo, como se desconfiava por causa dos ataques coordenados, havia pouca possibilidade de negociação e seria necessário um plano de invasão imediata.
Entretanto, (ao vivo) na televisão, o que se viu foi a porta da casa de shows, com vários policiais armados, andando, conversando, enquanto lá dentro as pessoas iam morrendo... Essa foi a impressão.
Num vídeo do Le Monde, era mostrado o que parecia ser uma porta lateral (do “Bataclan”) por onde alguns fugiam, feridos ou não. Acima, nas janelas, outras pessoas tentavam fugir também. Não havia policiais neste local.
Seria necessário confirmar os horários exatos, entre outras coisas. Tudo parece ainda bastante incerto.
A impressão que dá, isso parece claro, é que todos querem entender
o que aconteceu e
como ocorreu e
como (após os ataques aos escritórios do Charlie Hebdo) seria avaliada a atuação dos representantes dos órgãos de investigação, dos policiais e das autoridades da França em tal situação.

© profelipe ™ 15-11-2015

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