terça-feira, 10 de janeiro de 2012

PESADELOS

Acordei. Tive outro pesadelo "longa metragem". A associação com as experiências do passado é tão óbvia que nem precisaria de Freud para explicar. Se soubesse disso quando mais jovem, talvez tomasse mais cuidado com as minhas relações. Ou não. 
O fato é que sempre tive pesadelos. Lembro dos mais marcantes até hoje. Os temas mudam pouco. O susto ao acordar permanece o mesmo. Portanto, apesar deles serem "alimentados" pelos traumas do passado, não acredito que ter tido mais cuidado me livraria dos pesadelos atuais. De qualquer maneira, assim como a depressão, percebi que eles fazem parte da minha condição de existência. É algo que tenho que conviver e pronto.
Um dos conselhos daquela revista inglesa (foi citada em vários artigos) - para melhorar o ânimo de quem tem depressão - seria:
"If you have trouble sleeping, turn on the radio or watch TV." (Elle, August 1993, p. 142)
Já comentei que depois que li o artigo, sempre dormi ouvindo alguma coisa, música ou filme. Com o fim do LP, do CD, agora eu ouço música no computador ou no celular. Para dormir, só existe uma banda: Led Zeppelin. Se eu colocar a música de qualquer outro grupo, terei pesadelos. Aliás, foi exatamente isso que aconteceu hoje. 
Por quê Led Zeppelin? Talvez porque a música seja mais importante do que as letras. Talvez porque considere o som da banda um pouco "neutro", ou seja, o Led Zeppelin não foi o tipo de banda que fazia canções melosas como, por exemplo, aquelas do Brian Adams ou da Celine Dion. Não sei ao certo, mas o meu sono sem pesadelo, aparentemente, depende do grupo de Jimmy Page.

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