domingo, 29 de maio de 2011

FILOSOFIA DE BAR: MANIFESTO DO MACHISTA II

Num episódio de Seinfeld, ele e Elaine tentam, sem ser um casal, manter relações sexuais. Não dá certo. 
Diante das reclamações de Elaine, Seinfeld pergunta o que ela quer. Ela responde:


"This, that and the other."


É isso. O que uma mulher quer? Simples: ela quer t.u.d.o. e, mesmo assim, reclamará de alguma coisa.
O que fazer? Viver uma relação amorosa é como comprar um pacote completo, ou seja, o que você deseja - a mulher "em si" - não está disponível isoladamente. Existem os cunhados, as sogras, os shows de "ballet", as DRs e as negociações... mas, como uma relação "amorosa" - baseada em sentimento - transformou-se numa competição - um ganha e outro perde? 


Quem namorou alguém mais de 2 meses, entende o que quero dizer. Chega um momento em que você faz a pergunta daquela música da Tina Turner:
"what's love got to do with it?"


Afinal, depois de um certo tempo, as experiências vividas numa relação podem ter a ver com quase tudo, exceto com o amor. O namoro vira uma empresa, com horários definidos, metas a serem atingidas e punições. 


Pela primeira vez, numa relação amorosa (e não no mundo do trabalho), você entende o que Marx e Engels queriam dizer com o "Manifesto do Partido Comunista".


O problema é que você está isolado numa relação desigual (o poder de sedução da mulher é superior). Biologicamente, o seu instinto sexual te transforma em um escravo diante da beleza feminina. Você a deseja mais do que qualquer coisa. Pronto. 


"You became a slave to love."


Para finalizar, uma citação que apareceu (claro) na revista Playboy (September 1995, p. 34). A autora é Cynthia Heimel: 


"Honey, I'm leaving you to find myself and become a feminist, and I'm taking the kids and the car and socking you with tremendous child-support payments and you won't even have visition rights, you big stupid trusting sap, ha ha ha!"

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