domingo, 29 de maio de 2011

MULHERES INTELIGENTES E SOLTEIRAS?



Se antes dos 18 anos fica a sensação que o tempo não passa, depois da maioridade, para muitos, o tempo "voa"... Numa época como a atual, que os filhos matam os pais por motivos cada vez mais fúteis e que a tecnologia atinge quase todos os níveis sociais - celulares e internet, por exemplo -, aquela sensação permanece, mas de uma maneira diferente. 


A crianças encurtam a infância, querem se vestir e comportar como adultos. Na adolescência, com o uso de vários recursos, entre eles as carteiras falsas, todos podem, de fato, passar por adultos, tanto do ponto de vista da sexualidade como quanto ao uso de bebidas alcoólicas, cigarros, drogas, entre outros "privilégios" da maioridade. 


É comum a gravidez em meninas com menos de 15 anos. Casos de alcoolismo não são raros. A situação torna-se complicada, na medida em que as pessoas nesta idade ainda não têm experiência para avaliar o que seria certo ou errado e não sabem que os atos geram, necessariamente, conseqüências, podendo ser positivas ou negativas. 


Outro fato interessante é que,  quando realmente chegam aos 18 anos, parecem cansadas "daquela vida" e nada parece ser novidade. A partir deste momento, os comportamentos divergem, os homens querendo ficar com garotas mais novas e as mulheres achando óbvias as cantadas de "linda e gostosa" e demonstrando tédio naquilo que, antes, era bom: beijar um cara diferente toda noite. Elas ficam mais maduras e seletivas. 


Assim, se deparam com um problema realmente novo: os homens, normalmente, preferem aquelas estilo "Marylin Monroe" e não as que questionam e não são ingênuas mais. Com a passar dos anos, a tendência é a situação ficar mais complicada. Quando finalmente elas decidem que querem algo sério, percebem que não existem muitas escolhas no universo masculino. Pior, descobrem que elas deixaram de ser interessantes para os homens de uma maneira geral, que preferem as mais novas e sem tanta experiência.


O dilema pode tornar-se desespero. As alternativas não parecem boas: (1) ficar solteira - mesmo admitindo que o lado emocional ficaria fragilizado e traria problemas como solidão, carência e crises de choro  -, (2) admitir que não dá para "concorrer" com as mais novas em condições de igualdade - afinal, elas são "escolhidas" pelos homens - e procurar namorar e casar o quanto antes, para isso, claro, terá que fazer concessões quanto ao "príncipe encantado", o que significa que terá de aceitar um homem com filhos ou divorciado ou paquerador ou desempregado, entre outras características negativas e (3) viver no mundo da fantasia, fingir que a idade não passou, continuar vivendo as noitadas como se nada tivesse mudado, mesmo percebendo que, na prática, é tratada maneira diferente pelas pessoas, sobretudo pelos homens. No caso da terceira alternativa, o excesso de bebidas alcoólicas ajuda na fantasia, mas o dia seguinte sempre chega e, com ele, podem vir a ressaca alcoólica e ainda aquela outra, pior, a ressaca moral.


Muitos podem dizer que eu sou pessimista. Outros podem concordar e afirmar que isso tudo é resultado de uma sociedade machista. De qualquer maneira, estas são as minhas impressões sobre os relacionamentos atuais. 

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