terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Docência

Quem foi meu aluno sabe que fui militante de movimentos religiosos, feministas, esquerdistas... Havia uma época que ouvia só música "barulhenta" e desprezava qualquer outro estilo... Sempre fui sincero nas minhas buscas... Procurava "o" caminho... "a" resposta... Fui sempre, como diria Cazuza, exagerado... Vivi tudo intensamente... Nunca imaginei que chegaria ao ano 2000, algo, para mim, tão distante... E agora, vem 2012 dos Maias... Diziam que o mundo acabaria em 2000... Nada. 2012? Claro que não... É a tal mentalidade milenarista... O que acaba é o indivíduo em sua morte. Talvez por isso ele se preocupe com "o fim do mundo". Passamos até pelo risível "fim da História com Francis Fukuyama... {eu sei que existem problemas de concordância aqui... mas lembre-se que quero essa liberdade num texto opinativo.} Então, ainda estamos aqui... Depois de tudo e de todos... Estamos mesmo? Crise existencial? Nada. Já passei por "essa" faz muito tempo... Por quê escrever sobre isso? "Ich Weiss nicht." A minha frase favorita quando eu estudava qualquer língua estrangeira: eu não sei. No Orkut (lembram-se dele?), orgulhoso de ter namorado tantas garotas bonitas ao longo das décadas (elas com 18, 20 anos... o que mudava era sempre a minha idade), fiz um álbum com algumas fotos desses relacionamentos entre 1982 e 2008... Escrevi algo como "uma longa vida ao vampiro"... Isso já passou também... Gosto de datas por ser historiados. Claro que tive relacionamentos importantes ante de 1982 e depois de 2008. Então, o que fica? Não Fica. Não pára. Continua. Ainda. Sempre? Ich Weiss nicht.

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