terça-feira, 9 de setembro de 2014

IRRITABILIDADE: CHATOS DE FDS

Todo mundo conhece o tipo de indivíduo que é chato. Saber que ele existe é uma coisa, outra, bem diferente, é encontrar com um tipo assim.

Os finais de semana (fds) parecem feitos para os chatos, aqueles que acreditam que precisam ser escravos de segunda a sexta e que, nos fds, precisam necessariamente ser felizes, sair para ver o sol, tomar uma cerveja e “receber uma visita íntima”.

A associação com a prisão (aqui no Brasil) não é a mais adequada, porque lá, pelo menos, os indivíduos ganham dinheiro, fazem churrasco, usam celulares e fazem sexo quase sempre quando querem (não com a pessoa que desejam, obviamente).

É fácil identificar o chato de fds. Normalmente é o indivíduo que tem muita pressa para ser feliz. Deve ser uma pressão na medida em que tem hora para acabar, ou seja, na segunda-feira de manhã a rotina deve ser retomada.

Vi um desta espécie num sábado, no clube:
o cara chega correndo na piscina, toma o bronzeador do amigo, passa rápido, enquanto dispara a falar, em seguida dá um mergulho, corre para buscar cerveja e
deita para tomar sol (não parou de falar ainda),
com a pele brilhando mais do que luz de “boite” de preferia
(a química ali é “sofisticada”: bronzeador, água com bastante cloro, cerveja, tudo somado a uma semana de escravidão que o único sentido seria começar – e terminar – a viver no fds).

Nem sempre dá para fugir de indivíduos assim. Os caras são rápidos.

Quando a pessoa menos percebe, pronto, ela está ouvindo todas as histórias do gabinete de alguém que odeia fofoca e que reclama que o sol não está bom, que a água não estaria suficientemente fria e que podia ter Kaiser no bar, afinal, aquilo que é cerveja.

Não conversar com as pessoas o tempo inteiro, claro, pode ser algo saudável.

Morar sozinho ajuda. Sair sozinho também. Isso, no entanto, não é o suficiente para evitar os chatos de fds.

É preciso ficar atento. Analisar o ambiente e as possibilidades e jamais esquecer que caminhar durante o fds, obviamente, significa andar no território do inimigo.

Em suma, todo cuidado é pouco.

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