sábado, 13 de setembro de 2014

JOBS © profelipe ™


Para fazer sucesso no capitalismo, é necessário mentir bastante para a maioria.

Em 1976, Steve Jobs começou o que seria conhecido como uma revolução tecnológica. Apple. Nome da gravadora do Beatles. Influência do movimento “paz & amor” e das drogas.

Bill Gates veio depois. Mais capitalista e menos revolucionário. Passou a perna em Steve Jobs. A pirataria da Apple que poderia ser justificada em nome da “revolução tecnológica” e da perspectiva “computers for the masses”,

com o “nerd” e mau caráter Bill Gates (não por acaso, com o seu dinheiro, depois de aposentado, queria o Prêmio Nobel da Paz – aliás, neste contexto, não deve parecer estranho que o Lula, quando presidente da República, tenha tido as mesmas pretensões),
tornou-se só pirataria mesmo, no velho e desonesto jeito de fazer negócios no mundo capitalista. Ou como afirmaria, décadas depois, Robert Sullivan:

“despite promises of a high-tech revolution, college-educated Americans earn it working on the line.”*

Após a última grande crise econômica internacional, as consequências foram (e ainda são) sentidas pelos europeus, em especial os jovens. No Brasil do PT (Lula e Dilma), houve só uma caça aos professores doutores e a divulgação de que estudar não levaria a pessoa a qualquer lugar (o exemplo vinha do presidente da República). Ontem foram divulgados os resultados de uma pesquisa. Pela primeira vez “na história deste país”, houve uma redução no número de pessoas que poderiam concluir o ensino superior (entre os universitários brasileiros).

“Nisto”... Bill Gates (abandonou a faculdade para ser empreendedor) e Lula estavam certos: não é necessário possuir um curso superior para ser um grande capitalista, basta ser desonesto o suficiente para enganar um número grande de pessoas.

Robert Sullivan (citado anteriormente) apresentava as palavras de um sindicalista em sua matéria:

“You don’t need a college degree to put together an automobile. (…) You need the will to work.”

Se mudar o final para “você precisa ter obsessão por dinheiro”, até o sindicalista citado, que havia falado um absurdo – “você não precisa de diploma de faculdade para montar um carro (...) você precisa de vontade de trabalhar” – poderia ter ficado “melhor na foto”.

Como a intenção aqui não seria aliviar para os hipócritas defensores do “capitalismo real”, sim, o sindicalista foi só um dos milhares de pelegos (e de empresários), que, buscando alimentar o seu individualismo e a alienação de todos, perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado (como Bill Gates e Lula, na maioria das vezes).

© profelipe ™ 10-09-2014

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