sexta-feira, 5 de agosto de 2011

GRACE, CAROLINE & STÉPHANIE

Mônaco é um apresentado como um lugar para os privilegiados. As princesas Caroline e Stéphanie ficaram ainda mais famosas por causa dos seus romances e escândalos. A mãe, a Grace Kelly, havia sido uma importante atriz em Hollywood. De acordo com Rui Castro (com base no livro "Grace - The Secret Lives of a Princess"), ela se envolvia com

 "atores charmosos, casados e muito mais velhos que (...) sempre levava para a cama nos bastidores (...) era sempre ela a tomar a iniciativa.

(...) O primeiro felizardo foi Gary Cooper, durante as filmagens de 'Matar o morrer', em 1952 - ela com 23 anos; ele, 51. Não se sabe como Cooper se sobreviveu ao fogo de Grace - e havia quem a chamasse de 'iceberg'!" (Playboy, Outubro 1988, p. 133)

Grace Kelly trabalhou com Alfred Hitchcock (filmes "Ladrão de Casaca" e "Janela Indiscreta"). Ele explicou, em uma entrevista, que utilizava as chamadas "loiras frias" porque não gostava do estilo sensual. No caso da princesa de Mônaco, essa história de "fria" parece ter sido só uma imagem mesmo. De qualquer maneira, chama a atenção que em na década de 1950, ela com os seus 20 anos, linda e com fama de "fria", preferia se relacionar com homens com mais de 50 anos. Certamente não era algo divulgado ao grande público - alguns eram casados -, mas mesmo assim não há como não admitir a ousadia de Grace Kelly.

Apesar de estarmos vivendo em outro milênio, ainda temos que conviver com críticas e preconceitos relacionados aos casais.

Posso falar do meu caso. Depois do divórcio, fui criticado por namorar com garotas bem mais jovens. Conversava com os pais, que autorizavam os namoros. Entretanto, na prática, eu sabia que havia resistências, como, por exemplo, quando tinha 47 anos e me relacionei por mais de uma ano com uma ex-aluna de 18. Aliás, existe muita hipocrisia nesta história de professor e aluna. João Carlos Di Genio - proprietário do Objetivo - resume a sua opinião:

"Alunas apaixonam-se pelo professor. Fazem insinuações, mandam bilhetinhos. Eu não dava bola, pois os  rapazes escreviam em nome delas para me gozar. Mas eu namorei uma de minhas estudantes." (Playboy, Novembro 1988, p. 33)

Di Genio não foi o único a namorar com alunas. Eu namorei também com professoras, mas não dou aulas desde 2008 e, mesmo depois deste período, como não casei novamente, continuei a namorar ou ficar com garotas, todas maiores de 18 anos - aliás, um critério que considero razoável para se estabelecer um relacionamento com uma pessoa.

Em suma, exceto nos casos de assédio ou outras ilegalidades, não considero a idade e o ambiente profissional fatores decisivos para determinar se duas pessoas devem ou não ficar juntas.

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