sábado, 6 de agosto de 2011

HEDONISMO

Freud destaca que existiam, no indivíduo, tanto um desejo de vida como "um instinto de morte." A crueldade parece fazer parte da condição humana. Ela é elogiada porNietzsche Sade.


Além da violência, o homem deseja também o prazer. O problema, para a maioria, está na realização dos instintos. De fato, em alguns momentos, satisfazer os desejos de uns significaria negar os instintos dos outros. Assim, inventaram a idéia de que o prazer é errado e de que quanto mais uma pessoa sofre (no presente), mais ela seria beneficiada no futuro.


Isso está por trás da definição de "pagão" do "The American Heritage Dicitionary" (p. 892):


"1. A person who not a Christian, Moslen, or Jew; heathen. 2. One who has no religion. 3. A non-Christian. 4. A hedonist."


Ou seja, seria considerado "pagão" aquele que não fosse "cristão, mulçumano ou judeu"; aquele "que não tem religião"; "um não-cristão" ou "um hedonista". As religiões citadas ressaltam a importância do sofrimento e da dor para, posteriormente, ter acesso a paz. A definição do dicionário associa ainda o "pagão" ao "hedonista". Mas o que seria hedonismo? Para Walter Brugger (Dicionário de Filosofia, p. 205):


"HEDONISMO é a doutrina a qual o prazer (satisfação do apetite sensitivo ou espiritual) determina o valor ético da ação. Ao mesmo tempo, pressupõe que ohomem, via de regra, age somente por motivo de prazer."


Em outras palavras, o "pagão" e o "hedonista" estariam do lado do prazer e as religiões citadas enfatizaram a dor. Simples? Claro que não. Trata-se da definição de um único dicionário, mas que mostra, indiretamente, concepções ideológicas que dominam a sociedade atual.

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