domingo, 2 de novembro de 2014

Undead © profelipe ™

Quando sou reconhecido em algum lugar, logo aparece o termo “professor”, o que significa uma forma de respeito e (ainda) como sou percebido no imaginário das pessoas. Gosto dessa parte.
Existe, por outro lado, a coisa de estar diante de “um fantasma”.
Algumas pessoas ficam constrangidas ao me encontrar e ter que trocar algumas palavras comigo. Elas ficam sem graça como se eu tivesse o poder de saber o que elas falam de mim para os outros.
Claro que existem pessoas que percebem que “me perderam” mesmo que eu ainda esteja vivo.
Chega a ser irônico.
Não tenho contato “real” com as pessoas (só escrevo textos na internet) e deixei de dar aulas em 2008.
É agradável saber que após seis anos existe alguma memória do contado que elas tiveram comigo. No entanto, o cenário “carregado” que surge (algumas vezes) é bastante estranho.
Penso demais. Analiso demais. Leio bastante. Provavelmente eu esteja equivocado e todas essas coisas só existam na minha cabeça.
Existe filósofo que acredita que “os pensamentos que chegam ao ser humano”. Se isso for verdade, talvez a minha fonte goste de brincar (algumas vezes) com a minha mente. Talvez.

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