segunda-feira, 18 de julho de 2011

GÍRIAS


Quando era coordenador de um fã-clube do Led Zeppelin - The Rover -, participei, inclusive dando depoimento, de um especial na Difusora FM em 20/07/1985. Na época, eu usava muitas gírias, algo que, atualmente, vejo como problemático. 
No início da década de 1970, Jô Soares entrevistou a Gal Costa, que estava numa "fase hippie". Em uma entrevista com uma das principais cantoras brasileiras, não há como disfarçar o constrangimento ao ouvir as gírias do período.
Ver e ouvir uma senhora como a Hebe Camargo falando que "a SKY está bombando" deveria servir de exemplo no que diz respeito ao uso inadequado das gírias.
As cantadas nas paqueras refletem o vocabulário da época. Hoje com 69 anos, Roberto Carlos, na Jovem Guarda, costumava dizer que era "uma brasa", visando seduzir os "brotinhos" do período. Esses termos soam como piadas atualmente.
Os jovens sempre negam a geração dos pais, criando as suas próprias gírias. Esquecem que, posteriormente, os seus termos serão tratados com ironia pelos mais novos.

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