sábado, 2 de julho de 2011

POR QUE A HERANÇA GENÉTICA NÃO É LEVADA EM CONSIDERAÇÃO NA GERAÇÃO DE FILHOS?

Primeiro, trata-se de uma temática polêmica, nas medida em que pode estar associada ao racismo - basta lembrar a história do nazismo.
Segundo, alguns fatos ocorreram: o clone de animais já foi feito, com sucesso, por cientistas e o exame de DNA é comum para reconhecer a paternidade. 
Terceiro: e se cada indivíduo tivesse acesso a sua genealogia? Além dos nomes, ele poderia conhecer o que médicos chamam de "histórico familiar"
o que existiria em comum em cada geração, como características físicas e doenças. E se todas essas informações fossem consideradas antes do casamento
Quarto, existe a ideologia: no capitalismo, vários mitos foram criados ou recuperados em nome dos interesses burgueses. Entre eles, destaca-se o pressuposto de que o casamento de um homem e uma mulher acontece em nome do amor.
Durante muito tempo, o casamento era feito a partir de união de interesses materiais de duas famílias - propriedades, por exemplo. 
A geração de filhos era percebida como uma continuidade disto.  Não havia "amor" e era comum "os pretendentes" não se conhecerem.
O amor entre um homem e a mulher nem sempre foi considerado "o normal" na sociedade. Na Grécia Antiga, era mais aceito o amor entre dois homens.
Em resumo, conhecer o código genético e a genealogia não significaria descartar o interesse amoroso (com base na ética da civilização) e o instinto sexual das pessoas envolvidas.
Talvez mais conhecimento poderia ajudar e não atrapalhar no que diz respeito ao casamento e aos filhos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.