segunda-feira, 18 de julho de 2011

NAMORAR OU NÃO

Depois do divórcio, namorei duas garotas e fiquei com mais algumas. Decidi, recentemente, que não desejo namorar mais. 
Como diz Lu Gomes, "a busca pelo amor é exasperante, necessita de muito tempo, cansa e é deprimente." (Playboy, Agosto 2002, p. 132) Escolhi o óbvio: não quero participar de uma festa na qual não fui convidado.
Além de ter namorado bastante e ser divorciado, tenho 50 anos. Ainda de acordo com Lu Gomes, "as mulheres olham para os cinqüentões da mesma forma que nós, homens, olhamos para as freiras: como causas perdidas." (p. 128)
Todos os fatores citados devem ter influenciado na minha decisão. Aliás, não sigo dogmas e quem me conhece sabe que posso mudar de postura a qualquer momento. Mas, por enquanto, prefiro (não necessariamente nessa ordem) "one night stand", cervejas, livros, chás e conversas com gente interessante.
Não tenho compromissos. Não tenho horários. Namorar significa entrar num mundo de regras, jogos, promessas, chantagens, entre outras coisas. Ou seja, representa tudo o que eu não preciso no momento.
Mas existe o prazer, diriam alguns... Certo, mas eu não descartei o sexo, o que eu não quero é o compromisso.
Outros diriam que este tipo de postura é o que todo homem deseja... Talvez. A minha pergunta é: por quê não?

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