quinta-feira, 14 de julho de 2011

VIRGENS E HETEROSSEXUAIS

Nunca gostei desta estrelas produzidas para as crianças e os adolescentes. Sempre diziam que elas eram virgens, como no início das carreiras de Angélica e Britney Spears. Quando a Xuxa escolheu esse caminho, não era mias virgem, havia namorado o Pelé, posado nua e aparecia no filme "Amor Estranho Amor" seduzindo um menino de 12 anos. Depois ele tentou negar o passado, mas não dava.

A Christina Aguilera seria uma destas estrelas. No entanto, gostei de vê-la participando do filme dos Rolling Stones. Mostrou personalidade. Depois surgiram notícias que ela estava bebendo demais. Não virei fã, mas a respeitei mais, pois mostrava fragilidade e erros que qualquer pessoa comete. Algo parecido aconteceu quando a Britney Spears raspou a cabeça. Achei fantástica aquela cena! Na época, ela queria mostrar que era um ser humano e não só um produto da indústria cultural.

Tenho mais simpatia pelas celebridades que não escondem os defeitos, como Lindsey Lojan, Paris Hilton ou Charles Sheen.

Além de enfatizar a virgindade, outro fator que acho constrangedor é produzir a imagem de um ídolo adolescente como heterossexual. Foram os casos de George Michael do Wham! e de Ricky Martin do Menudo. Posteriormente, os dois assumiriam publicamente a homossexualidade.

Acredito que os produtores das grandes estrelas internacionais subestimam a inteligência do público, afinal, se uma pessoa gosta de um artista, pouca importa o fato dele ser virgem ou heterossexual. Em resumo, como dizem por aí: "deixa o povo ser feliz".  

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