domingo, 5 de junho de 2011

AS NOITES, OS ADULTOS E OS ADOLESCENTES


Na noite, converso e me relaciono com pessoas maiores de 18 anos. É a lei prefiro assim.
No entanto, existe um problema que afeta quem gosta dos bares: adolescentes com documentos falsos. Eles podem criar problemas para os proprietários das casas noturnas e até para os seus clientes, que imaginam que estão se envolvendo com pessoas adultas.
Existe uma clara omissão dos pais, que acreditam "ser algo natural" ver filhos e filhas chegarem em casa após as três ou quatro horas da manhã. Onde estariam? Como entrariam nas "raves", se não têm 18 anos? Coisas óbvias que os pais não querem ver. Utilizam a mesma lógica quando um filho é homossexual ou se está envolvido com drogas: todos sabem "exceto os pais", que não querem ver o problema. 
Como sempre digo: não admitir que existe algo errado só complica a situação. O preço é alto. Funciona como uma bomba relógio. Quando ocorre a "explosão", é chegada a hora de procurar oculpado e ele seria o próprio filho, que teria "decepcionado" os pais que "sempre lhe deram atenção e carinho". Irônico. 
Num segundo momento, são destacados os efeitos (nunca a causa) do problema, como as más companhias ou a falta de fiscalização das casas noturnas. Se o problema for mais grave, a culpa seria dadroga ou do álcool - sem questionar, claro, por que os filhos resolveram usar esses produtos.
O ideal seria que fosse considerado um recado num cartaz de um bar da cidade: 
"Vc não tem 18 anos e procura diversão em Udi? Vai para o shopping !" (Ooze)
Quanto aos problemas entre pais e filhosconversas sem moralismo e ajuda de psicoterapeutas poderiam ajudar. Fica a dica.

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