domingo, 12 de junho de 2011

O DESESPERO DE FICAR SOZINHO

Nas escolhas e nas faculdades, as pessoas precisam dos grupos para construir as identidades. 
É uma forma de defesa. No fundo, os sorrisinhos combinados não passam de insegurança - quem nunca viu a cena numa típica festa universitária, sobretudo com um grupo de garotas?
Após o período da faculdade, as paqueras tendem a dar espaço para uma relação monogâmica. Daí para a condenação, digo, para o casamento, é um passo.
Após séculos de fracassos, os "dois pombinhos" acreditam que o casamento deles será diferente e tudo vai dar certo. Não vai. O filme que.melhor retrata essa realidade é "Guerra dos Roses".
Quem vive uma longa relação monogâmica, namoro ou casamento, tende a perder contato com o velho grupo de amigos. Existe um conflito entre a namorada e os companheiros de futebol. Normalmente, ela vence. 
Quando a tal relação acaba, o indivíduo encontra-se sozinho e mais velho. Não dá para fingir que o tempo não passou. Rir das mesmas brincadeiras que ocorriam dez anos atrás não faz sentido. 
Bate o desespero e ele deseja aquilo que um dia disse que nunca faria novamente: outra relação monogâmica. Dependendo do desespero, a pessoa pode casar duas ou três vezes (ou mais), deixando "um rastro" de pensões, filhos e ex-esposas furiosas (um exemplo de ex-esposa pode ser visto na personagem Judith de "Two and Hal Men"). 
No final, dependendo da idade, pode voltar a morar com os pais, ir para um asilo ou para um presídio por não pagar as pensões.

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