terça-feira, 14 de junho de 2011

INDEPENDÊNCIA E PODER DE SEDUÇÃO


Paquerar é, na maioria dos casos, ser rejeitado. Os homens raramente entendem os sinais das mulheres. Acreditam que basta vestir uma camiseta pólo, passar gel no cabelo, seguindo a moda de alguma dupla sertaneja, e falar o óbvio que a garota será sua. Trata-se de uma ilusão, claro.
De acordo com uma entrevista antiga do Keith Richards, os rapazes vão para as casas noturnas em busca de: garotas ou brigas. Na paquera, "atacam" quase todas que estão no lugar. O objetivo, neste caso, é conseguir uma parceira para um relação sexual no fim da noite. Isso quase nunca acontece. No máximo, conseguem beijos. Prometem "amor eterno", mas, na prática, não querem namoro. Querem "one night stand".
Por parte das mulheres, algumas possuem o chamado poder de sedução. Com charme e beleza, dominam os interessados e eles, quase como escravos, realizem o que elas mandam. Existe saída para "essa dependência"?
Irene Ravache, uma vez, deu uma dica interessante:
"Seria muito bom que as pessoas se masturbassem mais, sem o lado pecaminoso e sujo. Olha, quem inventou, inventou muito bem. O teu corpo, como fonte de prazer, é uma coisa incrível. Quando as pessoas começarem a sentir que não precisam da outra para sentir prazer, então, o relacionamento será mais fácil Sem dependência afetiva ou mesmo material, sem dependência do poder. Você terá ao seu lado alguém apenas para embelezar sua vida." (Playboy, abril 1983, p. 39)
O depoimento trata de maneira sincera um tabu: a masturbação. Sim, poucos admitem a prática e a maioria a condena, mas é uma hipocrisia geral. Ravache afirma que trata-se de algo natural e que pode, inclusive, melhorar a paquera e a escolha de uma companhia adequada para o namoro. Ela está certa.

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