quarta-feira, 8 de junho de 2011

NORMAIS E ANORMAIS

As pessoas mais velhas costumam dizer que, na época delas, não havia tantos homossexuais ou indivíduos com depressão. Trata-se de um discurso conservador. Existir sempre existiu, essas pessoas que "não queriam ver". Do outro lado, os "diferentes" não se mostravam, preferiam, por causa do preconceito, a discrição ou mesmo o isolamento.
No caso da depressão, era comum simplesmente dizer que ela não existia, ou  era coisa de louco, ou era "frescura" de rico. Ainda hoje, muitos pensam assim. Gláucio Soares, no jb on line, diz que "no Brasil, os pobres que padecem de depressão raramente são tratados e sofrem e morrem como moscas." Em outras palavras,o preconceito e a falta de informação permanecem.
No que diz respeito aos homossexuais, nem precisa dizer muito, basta lembrar os vários ataques de homofobia nas cidades brasileiras.
De fato, o preconceito e a alienação estão, muitas vezes, associados. Não conhecer, quase sempre, implica em não aceitar. Há uma imposição de como deve ser a conduta de um ser "normal". As pessoas buscam "modelos" nos piores lugares - como os programas de grande audiência da televisão. O resultado é uma maioria alienada, que trata o diferente como "anormal".

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