sexta-feira, 17 de junho de 2011

PERDAS E DANOS


Algumas pessoas acham que me conhecem, mas isso não é verdade. Criaram uma imagem e acreditam nela.
Outras pessoas acreditam que podem me controlar. A ingenuidade é algo interessante. Normalmente, elas são garotas que se envolveram comigo em vários tipos de relações (namoros, "ficantes" e amizades). No final, surpresas, muitas dizem: "eu não esperava isso de você"... como se eu fosse obrigado a corresponder a uma imagem (minha) que nem conhecia...
De fato, eu não sou o que os outros esperam e faço coisas que, na cabeça deles, não teriam a ver comigo. Como sabem? Na verdade, nem eu sei o que farei. Conheço bem o meu passado e antes de fazer algo, avalio os riscos e as conseqüências.
Isso não significa, porém, que eu não faça besteira. Faço. E muitas. Mas penso antes do fato. Depois que decidi fazer, a coisa acontece e, óbvio, fora do meu controle. Daí, muitos acreditam que apenas a sorte pode ajudar... ou um anjo da guarda... Brinco que se eu tiver um anjo da guarda, em alguns momentos, devo dar muito trabalho para ele.
Os maiores problemas que tive estiveram relacionados à paixão, aquele sentimento intenso que faz com que você pense 24 horas numa pessoa. No cinema, o personagem de Jeremy Irons em "Perdas e Danos" seria o que mais se aproximaria desta situação limite. Só quem viveu algo assim pode entender tal falta de controle, que aos olhos da maioria - ah, a maioria sem graça e bege como uma parede de hospital... - não seria uma coisa normal.
Uma banda antiga, Nazareth, tocava uma canção chamada "love kurts". É isso. Seria como, para citar outro grupo, Pink Floyd, "the final cut"

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